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1. |
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Aos poucos perco a força
Se olho pra trás quero comunicar
Parar para quê?
Se escorrego, tudo fácil
Prefiro tempestade que lamento
Se tem de ser
Caído no teu abismo
Um pouco mais que azar
Frágil repercussão
Lugar para gente estranha
Vou pôr-me á defesa, de manhã
O plano está fora de alcance
A retórica cansa-me
E nem lhe passo de perto
Não passo de um homem ordinário
Esqueci mas não tenho
Culpa de nada
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2. |
Quem?
04:55
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3. |
Riscos
03:26
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Puxo, continuo em frente
Arrasto comigo esta corrente
Escorre sangue das paredes
Abrem buracos no chão
E eu sinto nada
Estou por baixo
Carrego esta pedra
Vazio, desencaixo
Largo a regra
Gigante combinado
Boca aberta
Quem sou eu?
Olho na direção diferente
Afogo, não estou inocente
Escorre sangue das paredes
Vejo sombras a mudar
Assim não dá
Fala comigo
Quero ouvir-te
Quero ver-te
Não vás embora… Deus
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4. |
Uma Faca A Mais
04:16
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Algumas almas secam
Alguns frios ficam
Faz tudo parte do plano
Da equação final
Estás a olhar pra quê?
Foi tudo marcação proibida
Mais uma dúvida
Mais uma convencida
Foste tu a culpada
Aura falsa, vales nada
Prefiro esquecer do que odiar
Preferido partir que ter de ficar
Confiro, mas não retiro nada do que disse
És uma faca a mais
Algumas mentes perdem
Alguns vícios amplificam
Faz tudo parte do plano
Da equação final
Sabes que sabes porquê
A explosão nunca foi contida
Mais uma estúpida
Mais uma larva cuspida
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5. |
Partido
03:12
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De cara pra parede
Pra me esconder
Pra não veres que foi eu
Acerto lá por perto, ficou longe
Mais um risco
Mas não deu
Está escuro aqui
Não tenho medo
Venhas tu de onde vieres
Vai-te foder, vai-te calar
Pra mim não passas de alguém que cedeu
Conclusão
Exclusão
Colisão
Mas isso dúvido
Faz lá isso
Faz lá isso
Além disso, tão submisso
Nada disso
Nada disso
Compromisso
Adiado, sublinhado partido
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6. |
Cobra Á Solta
06:06
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Ouço palavras
Que não sei ler
Sinto o vento bater gelado
Muda a ambição
Mas o silêncio fica
Coisas, raízes secas e eu apago
Dou nós á alma
E ela nem me avisa
Deixei a cobra á solta
Mas a maçã apodreceu
Corri sem efeito
De luz imperfeito
Bastava uma sombra
Ou uma virtude pequena
Andei ás voltas perdido
A porta estava camuflada
Acordo
Discordo e o veneno fica
Tu não, só complicas
Tão pálido ser
Do vazio ainda resta algo que estica
Sonhos e reflexão enfurecida
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7. |
Fricção
02:57
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Aos poucos perco a força
Se olho pra trás quero comunicar
Parar para quê?
Se escorrego, tudo fácil
Prefiro tempestade que lamento
Se tem de ser
Caído no teu abismo
Um pouco mais que azar
Frágil repercussão
Lugar para gente estranha
Vou pôr-me á defesa, de manhã
O plano está fora de alcance
A retórica cansa-me
E nem lhe passo de perto
Não passo de um homem ordinário
Esqueci mas não tenho
Culpa de nada
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8. |
Alguém
06:43
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De repente tudo muda
E eu vejo onde estou, contigo
O tempo congela, e o céu condiz
Ele diz, antes eu que tu
Antes tu que eu
O impossível mostrou-se capaz
De um alvo cada vez
Maior, desigual, pesado final
Nem sabe dois por dez
Quando se desfaz, toque principal
Só porque tem de ser
Penso em nada
Desafogada
Na estrada outra vez
Alguém pálido
E por que?
Tens razão
Ainda é válido
Vou deixar de te ver
Vou correr
Até ao fim
Não tenho de vingar
Eu aprendi, o afeto
Tenho mais pra dar
Completo sempre repleto
Tu olhas pra mim
E fazes sempre de conta
Que alguém perdeu
De repente tudo curva, e o sujo sai
Sobressai um currículo, antigo
O momento regressa, a saudade fica
Ela diz antes eu que tu
Antes tu que eu
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9. |
Ser O Que Queres De Mim
04:41
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Desejei tanta coisa
Perder a culpa
Que não me larga
Que me confronta
E eu não ultrapasso
Eu sinto o fogo
Os espinhos bem fundo
Quero esquecer
Mas o escuro está por perto
O ódio
A razão infinda
Tudo a andar pra trás
Até o sangue nas minhas veias
A reflexão nos olhos
De quem perdeu
É mais forte
A salvação pra quem pode escolher
Ou tem sorte
Sem nem saber
Ser o que queres de mim
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Temple Of The Martyrs Munich, Germany
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